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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

30 novidades do Windows 8

30 novidades do Windows 8

Conheça as novidades previstas para o Windows 8



28/02/2012 02:45h

Nesta 4a feira, dia 29, a Microsoft deve disponibilizar para todos os internautas o download do Windows 8 Consumer Preview (Win8CP). O lançamento desta versão de teste coincide com o evento MWC (Mobile World Congress) que está sendo realizado na Espanha, e permitirá que o internauta conheça as novidades da nova versão do sistema operacional que será lançado no final deste ano.
A Microsoft divulgou diversas informações sobre o Windows 8 em seu blog oficial, mas muitas outras vieram de blogs e sites que as obtiveram de fontes seguras. Embora as informações postadas neste artigo não sejam oficiais, elas servem de base para muitas novidades que devem vir no Windows 8:
1. Tela de travamento com foto e informações (e-mails, mensagens..)

2. 
Novo visual "mosaico" (interface Metro):

3. Modo Desktop para uso do Windows da maneira tradicional:

4. Loja de Aplicativos

5. Aplicativos sendo executados simultaneamente lado a lado

6. Fim do botão Iniciar?

7. IE10 sem plug-in (Flash, Silverlight..)
8. Integração com SkyDrive
9. Versão para ARM (tablets com pouco consumo de energia) com Office 15 pré-instalado

10. Novo logotipo
Outras características e novidades não oficiais prometidas para o Windows 8:

11. Boot muito mais rápido:

12. Interface unificada com XBOX, Bing, desktop, Windows Phone e tablets

13. UEFI - Unified Extensible Firmware Interface, que impede que o Windows seja carregado se a partição foi modificada, implementa segurança no boot do sistema operacional

14. Melhorias de segurança com SmartScreen, Defender e outras novidades

15. Windows Explorer com menus semelhantes aos do Office 2010:
16. Hyper-V (aplicação de virtualização similar ao que existe no Windows Server 2008 R2)

17. 
Opção de comprar e fazer download do Windows 8

18.
 Windows To Go, que permite carregar o Windows 8 de um pendrive

19. 
Suporte nativo ao USB 3.0

20. 
Novo sistema de gerenciamento de arquivos (ReFS - Resilient File System) em adição ao FAT32 e NTFS

21. Busca de arquivos simplificada

22. Portabilidade da conta, permitindo armazenar as informações do seu computador na nuvem (SkyDrive) para uso em outro computador

23. 
Senha por imagem, onde você aplica movimentos específicos sobre a foto e isso torna-se a sua senha
24. Suporte a discos multi-terabytes

25. Suporte nativo a arquivos .ISO e .VHD

26. Diminuição das situações em que o internauta precisa reiniciar o Windows

27. Suporte avançado ao Gerenciamento de Energia

28. Suporte a multiprocessadores e multicores

29. Múltiplos idiomas, com 14 adicionais aos 109 já existentes:

30. Storage Pool, que permite você trabalhar em vários discos rígidos como se eles fossem um só. Exemplo: se o seu computador tem um disco rígido de 250GB, outro de 500GB e outro de 1TB, com o Windows 8 você poderá trabalhar com eles como se fossem um único disco rígido de 1,75TB.
Em alguns dias nós publicaremos uma análise completa do Windows 8 Consumer Preview. Fique atento!

[]s
Aurélio "Baboo"
MVP Windows Expert Consumer

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Chegam ao Brasil sobreviventes do incêndio em base na Antártica

27/02/2012 às 09h27min - Atualizada em 27/02/2012 às 09h27min


Chegam ao Brasil sobreviventes do incêndio em base na Antártica


Chegam ao Brasil sobreviventes do incêndio em base na Antártica

O sargento Luciano e os outros participantes da missão desembarcaram na Base Aérea do Galeão, no Rio, no início da madrugada de hoje.

O avião da Força Aérea Brasileira trazendo a equipe retirada do continente antártico pousou na Base Aérea do Galeão a 1h10 da madrugada de segunda-feira (27). Os 26 pesquisadores, os 12 operários do arsenal de Marinha, um alpinista, um funcionário do Ministério do Meio Ambiente e um militar foram recepcionados pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.

O primeiro sargento Luciano Medeiros, que teve queimaduras nas mãos, foi retirado de cadeira de rodas e levado de ambulância para o Hospital Naval Marcílio Dias. Parentes aguardavam ansiosos.

Os primeiros depoimentos revelavam a dimensão da tragédia. “Nós ficamos do lado de fora assistindo à estação pegar fogo. Eu nem vou falar muito, porque eu estou muito abalada. Foi muito traumatizante”, comentou uma tripulante.

“Houve uma mobilização muito grande no intuito de evacuar o espaço, tirar principalmente pesquisadores, resguardar a segurança de todos para que eles pudessem entrar com o grupo de brigada para combater o incêndio”, relatou o pesquisador Arthur Rocha.

Os pesquisadores contaram que o fogo consumiu todo o trabalho deles. “Todas as amostras, todo material de coleta, perdemos tudo”, contou o pesquisador Caio Cipro.
O incêndio é uma das situações de emergência mais temidas pelos pesquisadores no continente antártico, que tem ventos fortes, clima seco nos abrigos e muito material inflamável.

“A velocidade de propagação do fogo é muito rápida. Então, o combate ao incêndio é complicado. Depois você não tem reservatórios muito grandes de água”, explica Heitor Evangelista, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

O suboficial Carlos Alberto Figueiredo e o primeiro sargento Roberto dos Santos iriam se aposentar no ano que vem. Os corpos deles foram encontrados na praça das máquinas. Era deles a tarefa de fechar as válvulas de combustível que alimentavam os geradores. Para as famílias, eram profissionais que deram a vida pela missão no continente gelado.

“Eu o considero um verdadeiro herói. Para nossa família, meu irmão é um herói, porque ele estava ali fazendo o que ele gostava. Pelo Brasil, pela pátria, ele estava ali de coração”, destacou Irineu Lopes, irmão do sargento Roberto.

“Um pai exemplar, um companheiro insubstituível na minha vida. Sempre foi uma pessoa maravilhosa na vida da gente”, lamentou Suely Colares, mulher do sargento Roberto.

“É um guerreiro que sai do seu lar para cumprir uma missão e que, quando está prestes a retornar, sucumbe. Meu pai é um herói. Já era meu herói e acredito que hoje seja um herói nacional”, afirmou Vinícius Figueiredo, filho do suboficial Carlos Alberto.

“Eles combateram o fogo dando o máximo de si, preservando a vida das pessoas que estavam na estação. Algumas estavam dormindo”, declarou Heitor Evangelista, professor do Instituto de Biologia da Uerj.

Segundo a Marinha, 70% das instalações foram destruídas. Ficaram intactos os refúgios de emergência, laboratórios de meteorologia, de química e de estudos da atmosfera, os tanques de combustível e a área de pouso de helicópteros.

O Ministério da Defesa informou que um avião da Força Aérea Brasileira já decolou rumo ao continente antártico para buscar os corpos do suboficial Carlos Alberto Figueiredo e do primeiro sargento Roberto Lopes dos Santos. A chegada à Base Aérea do Galeão está prevista para a manhã desta terça-feira (28).

Entre os colegas que desembarcaram hoje, há um relato emocionado da luta para tentar salvar os dois. O tenente Pablo Tinoco contou que viu quando os dois se preparavam para entrar na casa de máquinas. Ele foi um dos que ajudaram na tentativa de resgate.

“Tentamos com um dos nossos tratores destruir as anteparas da estação, mas a estrutura foi resistente ao ponto de não conseguirmos nem com um de nossos maiores tratores. A gente combateu com força e com suor, mas não foi possível”, contou o tenente Pablo Tinoco.

Fonte:  http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=17055

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Google tem inscrições abertas para programa de estágio

Google tem inscrições abertas para programa de estágio

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012


Estudantes universitários que concluirão a graduação em dezembro deste ano podem se inscrever, a partir desta segunda-feira (13), no programa de estágio do Google Brasil. 

Ao todo, são oferecidas 30 vagas para o escritório do Google em São Paulo nas áreas de vendas, marketing, comunicação, estratégia e planejamento, desenvolvimento de novos negócios e recursos humanos, com duração prevista de cinco meses e oportunidade de efetivação. 

Os estudantes interessados devem fazer inscrição no site do programa até o dia 12 de março. Aqueles que foram selecionados, devem passar por uma entrevista online, seguido de um teste oral de inglês, e por último, entrevistas no escritório do Google em São Paulo. 

O objetivo da empresa é realizar cerca de 400 entrevistas online, e então selecionar 90 candidatos para participar das etapas finais, segundo Monica Santos, Diretora de RH do Google para a América Latina.



R7

Cibercrime: como agem os bandidos virtuais (7'01'')- Reportagem Especial

      Reportagem Especial

Cibercrime: como agem os bandidos virtuais (7'01'')

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Resumo
A reportagem especial desta semana é sobre cibercrimes, aqueles cometidos com a ajuda da tecnologia. Onde está o perigo? Você sabe se proteger? O que as autoridades estão fazendo para barrar a investida virtual dos bandidos? São cinco matérias sobre o tema. Nesta primeira, você vai saber que esse é um tipo de crime que, apesar de invisível, pode fazer males bem reais. A reportagem completa é de Ginny Morais, com produção de Cristiane Baker de Lucélia Cristina.

TEC: EFEITO ESPECIAL + TRILHA FUNDO ASSALTO -"Mãos ao alto!"

Desse jeito é fácil identificar um assaltante, não é?

Mas não se iluda. A ausência de uma arma ou de violência não quer dizer que você esteja seguro. Ainda mais em tempos de internet.

Mais de 2 bilhões de pessoas no mundo estão conectadas por meio da rede mundial de computadores e esse número cresce a todo momento, principalmente em países como o Brasil, onde aproximadamente a metade da população ainda não tem acesso a essa tecnologia. E é no meio dessa gente toda, de toda a liberdade da internet, que está o perigo. O crime que a gente não vê.

A cada segundo, 14 pessoas são vítimas de algum crime na internet, o que dá um milhão de vítimas por dia, segundo a empresa Symantec, que atua na área de segurança virtual. Esse mesmo estudo mostrou que só no Brasil são mais de 3 mil vítimas por hora.

Por aqui ainda não existe uma definição certinha, em lei, do que é um crime virtual, cibercrime ou crime cibernético - como você preferir chamar. Apesar disso, autoridades e especialistas falam mais ou menos a mesma língua: é um crime que envolve tecnologia, computador, celular, internet. O mestre em Direito pela Universidade de Brasília Paulo Rená fala da principal característica desse tipo de crime:

"Cibernético é um comando que feito a distância, de forma remota... o crime cibernético é um crime praticado a distancia, no caso, realizado por meio da internet ou por outro aparato, mas que a prática do crime não aconteça no local onde ele é executado"

Exemplos de cibercrimes não faltam. Por incrível que pareça, quase tudo de ruim na vida real também pode ser feito virtualmente. O delegado Carlos Eduardo Sobral, chefe da unidade de repressão a crimes cibernéticos da Polícia Federal, dá alguns exemplos:

"Qualquer conduta que acontecia no passado, como o tráfico de drogas, a pornografia infantil, a pirataria, quando se usa o computador, e esse computador potencializa essa conduta, ampliando o mercado ou facilitando a comunicação, a gente configura como crime cibernético. E agora tem os crimes cibernéticos novos, crimes de alta tecnologia, que são as condutas contra os computadores, contra a informação armazenada no computador, com a alteração dos dados, a subtração dos dados, a divulgação dos dados, a interrupção do funcionamento nesse computador."

Ou seja, os cibercrimes não miram só pessoas, mas também máquinas.

A gente teve vários exemplos disso no ano passado, quando sites de órgãos públicos foram alterados por hackers. Até o e-mail da presidente da República, Dilma Rousseff, foi invadido. O maior ataque virtual aconteceu em junho. O site da Universidade de Brasília foi um dos alvos, como conta Jorge Fernandes, diretor de informática da instituição:

"Existe uma certa vulnerabilidade dentro do sistema. Alguém invadiu esse sistema ou entrou sem autorização e distorceu algumas mensagens que tinham lá dentro, algumas informações, algumas notícias que tinham no site"

No fim das contas, a única consequência do ataque foi que o site da Universidade foi tirado do ar até que tudo fosse corrigido. Outro site invadido foi o do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, como lembra o diretor de informática do órgão, Paulo César Moraes:

"Um hacker... se utilizando de fragilidades que existiam, teve acesso ao servidor onde estava a nossa página e ele, então, trocou a imagem da página por um olho . Com a pele verde, azul imitando assim as cores da bandeira brasileira, eles conseguiram entrar lá e trocar a imagem da página, só, mas não conseguiram ter acesso a qualquer dado sigiloso"

Paulo César conta que o susto foi grande, porque o sistema do IBGE guarda as estatísticas oficiais do país, como a contagem da população e até índices econômicos. Apesar de isso não ter acontecido, ficou um clima de insegurança.

"Ficou sem estar disponibilizada a página do IBGE para o público em geral, isso foi o que ocorreu de dano realmente, dano imediato, digamos. Indiretamente, outro dano que pode ter ocorrido pra gente, a gente já recebeu pedido de esclarecimentos de pessoas ou de empresas que fornecem dados para as pesquisas do IBGE, preocupadas se os dados delas não estariam, de alguma forma, sendo acessados por pessoas que estariam invadindo a página. O que não ocorreu, felizmente"

No caso dos ataques aos sites governamentais, as investigações da Polícia Federal ainda não deram em nada. E a gente pode até dizer que as consequências das invasões foram leves, porque, no geral, os sites só ficaram fora do ar. Mas nem por isso é possível baixar a guarda. Dependendo da ofensiva virtual, ela pode fazer males bem reais, como explica o delegado Demetrius Gonzaga, do Núcleo de Combate aos Cibercrimes do Paraná:

"Se o criminoso quiser, ele pode matar usando o computador, ele pode ter interferência em sistemas de controle de tráfego aéreo, rodoviário, ferroviário, pode ter acesso a sistema de hospitais, de redes públicas de abastecimento de energia, então são situações em que o criminoso pode causar mortes em massa, se não houver controle efetivo e possibilidade de rastreamento"

O problema é que pessoas comuns, sem saber, acabam ajudando nesses ataques dos hackers. Como? Tendo vírus no computador, como explica o chefe do Centro de Defesa Cibernética do Exército, José Carlos dos Santos.

"O cidadão, às vezes, não tem noção que baixando um programa de origem duvidosa ele está contribuindo para multiplicar as ferramentas de ataque. Às vezes a gente baixa um programinha que parece ser inofensivo e ele contém códigos maliciosos que formam uma rede mundial de computadores, de smartphones para configurar um ataque que pode ter consequências sérias para alguns serviços públicos"

Como tudo ao nosso redor está cada vez mais informatizado, um ataque virtual pode até paralisar um país. E o que não falta é gente querendo fazer isso. A última estatística do Governo Federal mostra que seus sistemas sofriam 200 mil tentativas de ataques por dia. Só nos do Exército são 2 mil tentativas diárias, e cerca de 1% tem sucesso, segundo o general José Carlos dos Santos.

De Brasília, Ginny Morais.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
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Cibercrime: como agem as autoridades (8'45'') - Reportagem Especial

Reportagem Especial
Cibercrime: como agem as autoridades (8'45'')
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Resumo
Na segunda matéria da série especial sobre cibercrimes, a repórter Ginny Morais revela como as autoridades brasileiras estão caçando os bandidos virtuais.
Sabe aquelas fotos de momentos de intimidade? A gente já viu isso dar muito problema no mundo das celebridades, não é mesmo?! Como aquele da atriz de Hollywood, Scarlett Johansson... Fotos da loira nua foram espalhadas para o mundo inteiro pela internet. E o detalhe: foi ela mesma que tirou as fotos com seu celular. Era só para o marido ver, mas um hacker invadiu o aparelho e aí já viu...

Esse tipo de perigo não ronda só gente famosa não. E as consequências vão muito além da fofoca. Que o diga a jornalista Rose Leonel, moradora de Maringá, no Paraná. Em 2006, ao terminar um namoro de três anos e meio, ela viu a vida virar um inferno:
"A pessoa com quem eu estive, o meu companheiro cometeu um crime de me expor na internet. Eram fotos que foram feitas na intimidade de nosso relacionamento. Colocava uma foto que tinha a minha imagem, colocava meu nome, endereço, telefone com o meu rosto e o restante ele pegava fotos de sites de pornografia. Ele começou a soltar disparos para cerca de 15 mil e-mails. Ele mandava para toda a imprensa, para meus chefes, para meus clientes, para todo mundo. Não contente com isso, ele começou a criar perfis meus em sites de pornografia na Holanda, na Rússia, em Portugal, na Alemanha, eu recebia telefonemas do país inteiro, convites horríveis, para fazer programa. Fez isso sistematicamente por três anos"

Isso trouxe consequências imediatas para Rose Leonel, que era colunista social na época:

"Eu fui queimada viva, eu fui assassinada, assassinato moral, assassinato psicológico. O meu filho foi embora do país, não suportou a pressão. Toda nossa família sofreu muito. Fui demitida e ninguém nunca mais quis me contratar. Eu sofri um processo de exclusão social, perdas emocionais, psicológicas, perdi amigos, dinheiro, perdi todas as coisas, menos a fé em Deus"

Para tentar impedir que os e-mails fossem espalhados, na época, Rose procurou a Justiça:

"Tinha uma dificuldade muito grande para se trabalhar com cibercrime em Maringá, por ser uma área nova do Direito. Perdi a causa e ele saiu mais revigorado, disparando mais e-mails. Foi quando peritos digitais se ofereceram para atuar no meu caso porque eu, desempregada, sem dinheiro... Daí nós entramos na Justiça novamente e houve busca e apreensão do material dele. Foi constatada a presença do material nas máquinas dele, os horários, o que ele fazia, a autoria do crime dele"

No caso da atriz Scarlett Johansson, em um mês o culpado pela divulgação das fotos da atriz pelada já estava preso e sendo acusado por 26 crimes com 50 vítimas, podendo ser condenado a mais de 120 anos de cadeia. Mas isso foi lá nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, a jornalista Rose Leonel levou cinco anos para conseguir que a Justiça aceitasse a culpa do ex-namorado. E ele foi condenado. Criminalmente, a quase dois anos de detenção, que acabou virando trabalho comunitário mais multa de R$ 1200 por mês no período. Civilmente, a pagar indenização de R$ 30 mil para Rose.

O caso de Rose Leonel mostra que, ao contrário do que muita gente pensa, os criminosos da internet podem, sim, ser condenados pela Justiça. A estimativa é que 95 em cada 100 crimes virtuais já possam ser enquadrados no Código Penal. Mas e aí, como pegar quem pratica um crime pela internet, que é anônimo? O primeiro passo é buscar pistas do bandido, como explica o ex-desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Fernando Botello:

"Fazendo aqui uma grosseira analogia, o crime de homicídio é aquele crime com violência, que deixa sempre um vestígio ou no corpo da vítima ou no local praticado, seja um dado de sangue, de impressão digital etc. A mesma coisa ocorre com crime eletrônico. O crime eletrônico deixa vestígios, que é o dado da conexão: o dia, a hora e a rede usada"

Esse registro é chamado de log de conexão e é feito pelo provedor toda vez que uma pessoa acessa a internet, seja por computador, telefone - qualquer dispositivo. O registro também considera o chamado IP, que na prática é o número de identidade que o equipamento recebe sempre que entra na internet. O log de conexão é considerado fundamental pela polícia e justiça porque permite saber de onde partiu um cibercrime. Mas chegar até esse registro é uma das maiores dificuldades da investigação, segundo Leandro Bissoli, perito em crime digital:

"Nós não temos a obrigação de provedores de serviço de conexão ou de aplicativos que armazenem essas informações, como já existe para as lan-houses. Muitos casos perdemos o andamento dele porque chega a um ponto onde a empresa diz que não tem mais a informação"

Mesmo sem a obrigação, os provedores guardam os registros de acesso à internet por um tempo. Só que para ter acesso a eles, a polícia precisa de autorização da Justiça. O problema, para o diretor da Divisão de Crimes de Alta Tecnologia da Polícia Civil de Brasília, Silvio Cerqueira, é a burocracia, que colabora para que haja impunidade:

"Essa ordem judicial, para que a polícia tenha resposta, demanda pelo menos uns quatro meses. Recebi aqui uma vítima com advogado num caso de crime contra a honra, onde eles tinham recebido uma primeira resposta do Google de um caso começado em 2009. Foram dois anos para obter a primeira resposta"

Além da lentidão dos processos, falta estrutura para investigação dos cibercrimes. No âmbito federal, o Centro de Defesa Cibernética do Exército, que, mesmo sendo de segurança nacional, conta com apenas 25 militares e teve R$ 20 milhões de orçamento em 2011, enquanto o general que comanda a unidade, José Carlos dos Santos, afirma que são necessários R$ 400 milhões para equipar suficientemente o setor. Por outro lado, o Governo Federal em Brasília tem a Unidade de Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, considerada a mais bem equipada do país, com 200 investigadores. Mas isso está longe de ser a realidade do resto do país. Para você ter uma ideia, nem metade das capitais dos estados tem unidade especializada. Um exemplo da insuficiência de recursos está no Paraná, como conta Demetrius Gonzaga, delegado titular do Núcleo de Combate aos Cibercrimes do estado:

"Para você ter uma ideia, tramitam aqui nesta unidade cerca de 10 mil casos para um delegado e uma equipe que não chega a 10 pessoas"

Com a falta de estrutura no setor público, pipocam empresas particulares de investigação de cibercrimes. Nesse caso, a vítima paga caro para uma perícia independente, que, depois de pronta, é entregue para a Justiça confirmar se é verdadeira. Só que mesmo com alguns casos sendo solucionados mais rapidamente, o autor do Manual do Detetive Virtual, Wanderson Castilho, afirma que a impunidade na internet ainda é grande:

"Estimo que, hoje, a cada 100 vítimas, talvez duas ou três realmente tenham a justiça feita, isso porque elas tiveram recursos próprios que investiram para ter sua honra de volta. Estima-se que por ano aumenta-se de 7 a 10 milhões de novos usuários de internet no Brasil"

Os condenados por cibercrimes considerados de menor potencial, como difamação, acabam pegando penas alternativas, como pagamento de cestas básicas. Já para os cibercriminosos que causam grande dano à vítima, como pedófilos ou até assassinos, as penas podem chegar às mesmas que são dadas fora do mundo virtual, o que, na prática, podem fazer com que o criminoso fique até 30 anos preso. Mas não há notícia de que isso já tenha acontecido no Brasil. Já nos Estados Unidos, houve caso de hacker ser condenado a 40 anos de prisão.

De Brasília, Ginny Morais

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
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Rádio Câmara

Riacho Fundo 1

13/02/2012 09h27 - Atualizado em 13/02/2012 09h27

Família é mantida como refém no DF

Dois homens armados invadiram a casa e amarraram o casal e os três filhos.
Na fuga, os criminosos levaram um dos filhos do casal; ninguém foi preso.

Do G1 DF , com informações do BDDF
1 comentário
Na noite deste domingo (12), uma família foi mantida refém em uma casa no Riacho Fundo, cidade a 18 quilômetros de Brasília. Dois homens armados invadiram a residência e amarraram o casal e os três filhos.

Segundo a polícia, na fuga, os criminosos levaram um dos filhos do casal além de um carro e R$ 30 mil em dinheiro. O jovem de 20 anos foi deixado na BR 070, próximo a Taguatinga.

De acordo com a polícia, os dois homens ainda não foram identificados e continuam foragidos.

As vítimas afirmam que os bandidos conheciam a rotina da família. “Eles falaram que há mais de um ano eles vinham seguindo a gente”, afirma uma vítima. O jovem levado como refém conta como foi o trajeto. “Me ameaçaram de morte dando coronhada. Pediam para eu fingir que estava dormindo”, afirma o jovem.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Entenda o que vai mudar na sua vida com a nova política de privacidade do Google

Entenda o que vai mudar na sua vida com a nova política de privacidade do Google

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012


montagemgoogle

O Google mudará sua política de privacidade no dia 1º de março. E o que isso muda na sua vida? O R7 conversou com especialistas e com o próprio Google para poder explicar para você como sua internet será a partir de agora.
Antes, você tinha que concordar com as regras do Gmail ao se cadastrar, depois com um grupo diferente de regras para o YouTube, outro para Picasa, Google+... Agora, não mais: vai ser um mesmo acordo para quase todos os serviços. As informações que você dá sobre você e as páginas que você acessa em um dos sites do Google vão valer para montar um perfil mais "global" sobre você, que vai ser usado em todos os sites. Cerca de 60 sites vão ter suas regras diferentes de funcionamento unificadas em uma só.
Resumidamente, o Google vai aproveitar as informações e coisas que você procura ou se interessa para te oferecer algo semelhante - em todos os sites do grupo. Felix Ximenes, diretor de comunicação do Google no Brasil, deu um exemplo prático, explicando que ele poderia colocar uma foto do George Clooney, por exemplo, no Picasa. Só que, se colocasse essa mesma foto no YouTube, ela não seria permitida por violar direitos. Agora, a política é uma só para todos os sites e, por isso mesmo, vale ficar por dentro do que você pode ou não pode fazer.
- Você coloca no seu Google+ que você gosta de filme independente europeu. Aí você vai procura conteúdo sobre cinema e aparece filme de Hollywood. Se você já falou para ele que gosta de filme europeu, por que é que ele vai te dar filme de Hollywood? Você fala se quer receber esse tipo de conteúdo, se não quer receber esse tipo de conteúdo. Um painel só é mais simples, mais direto, mais controlável.
Na prática, para o Google, essa mudança só traz benefícios.Com seus sites integrados, será possível usar informações de buscas que você fez no Google para te sugerir vídeos parecidos no YouTube, por exemplo. Eles vão interligar todas as suas navegações nos serviços do Google, para poder oferecer sugestões mais precisas - e anúncios publicitários mais precisos também, é claro. 

R7


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Exército brasileiro prepara sistema de prevenção contra ataques Cibern.

Exército brasileiro prepara sistema de prevenção contra ataques cibernéticos


 
O Exército brasileiro anunciou a compra de novos softwares para segurança e prevenção contra ataques cibernéticos.
As medidas fazem parte de um planejamento mais abrangente do governo brasileiro para criar um sistema de defesa e contra-ataque de possíveis ameaças a páginas e redes institucionais e de proteção a dados sensíveis, como explica à BBC Brasil o general Antonino Santos Guerra, diretor do Ccomgex (Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército).
- Hoje temos um preparo mínimo para cenários de ataque. Temos uma grande rede, a EBnet, que reúne os quartéis em todo o país, e ela está bem blindada, mas há pontos de vulnerabilidade.
Em janeiro, as Forças Armadas concluíram duas licitações para a compra de um antivírus e de um programa que simula ataques cibernéticos, no valor total de cerca de R$ 6 milhões. Os dois programas serão desenvolvidos por empresas brasileiras.
Na última sexta-feira (3), o grupo de hackers Anonymous Brasil atacou o site do Banco Central e as páginas dos bancos BMG, Citibank e PanAmericano, que ficaram temporariamente instáveis.
O grupo também assumiu a autoria de ataques aos sites dos bancos ItaúBradescoBanco do Brasil e HSBC, que aconteceram durante a semana.
Também na última sexta-feira, o FBI anunciou que está investigando como ativistas ligados ao grupo Anonymous conseguiram interceptar uma conferência telefônica entre agentes americanos e a britânica Scotland Yard, em que discutiam ações legais contra os hackers.
Outros ataques em sites institucionais americanos e gregos foram registrados.
Defesa cibernética
Guerra diz que sites do governo já foram derrubados.
- Os ataques que registramos até agora são parecidos com os que acontecem em qualquer empresa. Tentativas de roubos de senhas, negações de serviço, etc. Mas o modo como se obtém uma senha de banco é o mesmo que se pode usar para obter dados confidenciais do Exército. E já tivemos sites do governo derrubados.
Segundo o general, o simulador de guerra cibernética treinará os oficiais em pelo menos 25 cenários de diversos tipos de ataque contra redes semelhantes às do Exército.
A Ccomgex, que coordena a compra do antivírus e do simulador de ataques cibernéticos faz parte do Centro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), criado em 2010 para concentrar a administração de todas as ações de proteção virtual da organização.
O programa adquirido por R$ 5,1 milhões será desenvolvido pela empresa carioca Decatron e atualizado de acordo com as necessidades da organização, o que deve facilitar a manutenção do sistema de segurança, de acordo com o general.
O antivírus, no valor de R$ 800 mil, também está em fase de desenvolvimento e deverá ser entregue pela empresa BluePex, de Campinas (SP), dentro de 12 meses.
O diretor do Ccomgex diz que a preferência por empresas nacionais para o programa de proteção do Exército deve estimular a competição e o avanço das empresas de tecnologia e sistemas de segurança no Brasil.
Por isso, as empresas que venceram as licitações terão prazos maiores para realizar mudanças customizadas nos programas, de acordo com as necessidades das Forças Armadas.
O orçamento previsto para o CDCiber em 2012 é de R$ 83 milhões, que devem ser destinados a pelo menos outras quatro aquisições que incluem equipamentos, softwares e o treinamento de pelo menos 500 oficiais.
- Temos cursos externos para militares das três forças e também no mercado universitário, para pós-graduações. No futuro, queremos contratar pessoas que conhecem a área para trabalhar aqui, ou que possam dar consultoria.

R7

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Paixão pelas almas - Blog do Bispo Macedo




Bispo,
A Igreja em que estou atuando, em Ouagadougou, capital de Burkina Faso, no continente africano, foi inaugurada no dia 24 de julho de 2011. Uma semana depois, recebi a visita do presidente da câmara dizendo que os comerciantes muçulmanos reclamaram que o som da Igreja estava incomodando. Sendo assim, eliminei algumas caixas de som.
Um mês depois, os muçulmanos voltaram e ameaçaram queimar a Igreja e sequestrar o meu filho. Fomos às autoridades informar sobre o ocorrido, e os muçulmanos reclamaram que o horário das nossas reuniões coincide com a deles, então mudei tudo.
No dia 31 de dezembro de 2011, fizemos camisetas nas quais estava escrito “Pare de sofrer” e “EURD” (Eglise Universelle du Royaume de Dieu – IURD em francês), para serem usadas pelo grupo de evangelização. No dia 6 de janeiro de 2012, o comandante da polícia me chamou à delegacia e disse que os muçulmanos programaram atacar a Igreja por causa da camiseta.
Enquanto eu estava na delegacia, meu telefone tocou e fui informado de que os muçulmanos invadiram a Igreja, bateram no povo e na minha esposa, que estava recebendo uma jovem. Ela foi gravemente espancada até perder a consciência e levada ao hospital pelos bombeiros.
Queimaram as cadeiras e a bandeira da Igreja. Mais uma vez, fomos até as autoridades informar o ocorrido, que condenaram estes atos cruéis. Ao mesmo tempo, os muçulmanos pediram às autoridades o fechamento da Igreja no país. Mas eles não aceitaram o “pedido” e deram um aviso de que, na próxima vez, fecharão a igreja e as lojas deles.
Insatisfeitos e irados com esta decisão, eles saíram de lá com o objetivo de queimar a Igreja Universal e foram diretamente se instalar em frente ao nosso templo.
Eu constatei que, depois da revolução popular ocorrida aqui no ano passado, o governo tem medo da população. Eles pediram para voltarmos para a Igreja, mas sem proteção nenhuma da polícia. Atualmente, a igreja tem 400 pessoas, para não colocarmos o povo em perigo, fomos obrigados a alugar, urgente, uma sala de conferência em um hotel.
Eu falei com o bispo Ferraz, responsável pelo trabalho evangelístico da IURD na Costa do Marfim, que disse para mudarmos de local, mas eu tinha falado que ficaríamos aqui porque tudo iria se acalmar. Mas vendo a situação atual, falei com ele para mudarmos de local.
Não pude informar sobre este ocorrido antes por causa do estado de saúde da minha esposa, que eu tinha que levar ao hospital todos os dias.
Issia Karaboué, pastor marfinense, nascido em uma família muçulmana, que se converteu ao cristianismo no Brasil.

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