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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sacanagem! - As piores senhas de 2012 são listadas por empresa de segurança

Piores senhas de 2012 são listadas por empresa de segurança 

28/10/2012 10h00 - Atualizado em 29/10/2012 11h00 
Flora Rabelo Para o TechTudo 

Muitas pessoas, na hora de escolher qual senha usar em ambientes virtuais, acabam optando por uma escolha óbvia. Isso geralmente acontece pois muitos não acreditam que possíveis hackers irão sequer considerar a possibilidade de uma opção tão previsível. A companhia SplashID, responsável por proteção digital, divulgou as piores senhas deste ano, provando que “123456” é , na verdade, mais utilizada do que quem tenta enganar invasores possa imaginar. 

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Ops! Digitar a senha no lugar errado também não
é muito seguro (Foto: Reprodução/Flora Rabelo)


Até mesmo quem tenta escolher uma senha engraçada acaba caindo no óbvio - por exemplo, "letmein” (em portugês, algo como “medeixaentrar”). Ter seu e-mail ou Facebook invadido, no entanto, não é divertido. Essa lista, além de alegrar, serve também para alertar quanto à segurança dos internautas. 

Portanto, se você usa alguma das senhas listadas abaixo é melhor considerar uma mudança. Segue o ranking das piores senhas, com os três primeiros lugares intactos desde o ano passado: 

1- Em primeiro lugar ficou a palavra em inglês “Password”, que quer dizer senha;

2- Difícil dizer qual é mais óbvia, quando o segundo lugar ficou com “123456”;

3- Ou o terceiro lugar, que é “12345678”;

4- Misturar a sequência de letras com números também não dificulta as coisas. O quarto lugar é “abc123”;

5- O quinto lugar ficou com a palavra “qwerty”, primeira sequência de letras do teclado que leva o mesmo nome;

6- “Monkey”, que em português quer dizer macaco, ocupa o sexto lugar;

7- Em sétimo está “letmein”, que em português é algo como “me deixa entrar” e subiu uma posição desde o ano passado;

8- Duas posições acima em relação à que ocupava ano passado está “dragon”, que em bom português quer dizer dragão;

9- Difícil dizer se “111111” é pior do que “senha”, o primeiro lugar da lista;

10- “Baseball”, nome do esporte famoso principalmente nos Estados Unidos, ficou em décimo;

11- O décimo primeiro lugar vai para os românticos: “iloveyou”, em português “eu te amo”;

12- E para os desconfiados “trustno1”, ou, em português, “não confie em ninguém”, na décima segunda posição;

13- Em sétimo lugar no ano passado e agora em décimo terceiro está “1234567”;

14- “Sunshine”, que em português pode ser traduzido como raio de sol, na posição catorze para os que estão de bem com a vida;

15- Logo em seguida vem “master”, ou, em português, “mestre”;

16- Diretamente do vigésimo lugar no ano passado, vem “123123”;

17- Para os mais receptivos “welcome” é uma senha que combina. Em português quer dizer “bem vindo”;

18- “Shadow”, ou sombra, em português, vem logo depois;

19- Com uma queda de três posições em relação ao ano passado aparece “ashley”, um nome próprio, na posição dezenove;

20- “Football” em vigésimo;

21- Esse ano apareceu uma nova senha: “jesus”, em homenagem aos mais religiosos;

22- Outro nome próprio duas posições acima em relação à que ocupou na última lista: “michael”;

23- Para os que apreciam a cultura oriental “ninja” é uma ótima escolha de senha;

24- E para os que gostam de carro tem “mustang”;

25- Última posição vem “password1”, inspirado no primeiro lugar. 

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

TRABALHO - Conheça as TOP 10 profissões em alta no mercado Brasileiro

Conheça 10 profissões em alta no mercado de trabalho no Brasil 
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e algumas profissões têm se destacado no cenário nacional. Para estar preparado para essas oportunidades o portal Brasil.gov orienta o cidadão a estar atento a alguns aspectos básicos para ingressar nesse ambiente e obter sucesso.

É fundamental que a documentação de um candidado a vaga de emprego esteja em dia para não perder tempo quando for contratado. Se certifique de que possui pelo menos os seguintes documentos: Carteira de Trabalho e Previdência Social, documento de identificação, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Título de Eleitor (obrigatório para maiores de 18 anos).

O passo seguinte é redigir o currículo, que deve ser objetivo e organizado e trazer informações básicas de identificação (nome, endereço, telefones, e-mail, idade), áreas ou cargos de interesse, formação acadêmica, principais habilidades e qualificações, histórico profissional, cursos extracurriculares e participação em seminários, congressos e palestras. O candidato não deve “enfeitar” o currículo com informações que não são verdadeiras somente para ter mais chance, porque depois as experiências citadas serão cobradas.

Confira algumas das profissões em alta:


1) Engenheiro de Petróleo 

Quanto ganha (em média): R$ 14.000

O que faz: é responsável pelo desenvolvimento de projetos de exploração do petróleo e seus derivados em poços e jazidas, buscando uma maior eficiência de produção sem dano ao meio-ambiente. Com a descoberta do pré-sal, a profissão ganhou “alma” própria – e é oferecida, hoje, como curso de graduação nas principais universidades do país.

2) Engenheiro de mobilidade

Quanto ganha (em média): R$ 12.000

O que faz: supervisiona grandes obras de infra-estrutura, verificando se estão adequadas às normas legais. Nos grandes centros urbanos, esse profissional é encarregado de gerenciar o planejamento do transporte urbano. A carreira entrou no radar dos recrutadores depois que o Brasil foi confirmado como sede de grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.

3) Engenheiro ambiental e sanitário

Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 12.000

O que faz: concebe e executa projetos que diminuam o dano causado pela ação humana no meio-ambiente. A profissão é cada vez mais requisitada por grandes empresas e governos ciosos de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.

4) Médico do Trabalho

Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 16.000

O que faz: trata-se de um ramo da medicina especializado na promoção do bem-estar e da saúde do trabalhador. Profissionais dessa área avaliam a capacidade de um candidato de executar determinada tarefa, além de realizar exames de rotina nos funcionários para verificar o cumprimento das obrigações trabalhistas.

5) Gerente de Recursos Humanos

Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 14.000

O que faz: é responsável por recrutar novos profissionais e assegurar a permanência dos antigos. Antes subestimada, a profissão saiu do limbo e conquistou importância à medida que as empresas perceberam a necessidade de reter bons profissionais face à concorrência.

6) Controller

Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 20.000

O que faz: analisa e interpreta as informações contábeis das empresas de forma a reduzir perdas e maximizar o lucro, utilizando, para isso, conhecimentos avançados de administração. Atua no “centro nervoso” da companhia, relacionando os campos da contabilidade e da administração.

7) Advogado de contratos

Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 14.000

O que faz: analisa e redige contratos. É uma das áreas do Direito que mais tem crescido, acompanhando a escalada das fusões e aquisições de empresas no Brasil.

8) Gerente comercial/vendas

Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 18.000

O que faz: é responsável pelo planejamento e controle das vendas, desde a saída dos produtos da fábrica até a chegada à casa dos consumidores. Cada vez mais disputado pelas empresas, precisa ser bem relacionado e carismático, com conhecimentos avançados de administração e marketing.

9) Biotecnologistas

Quanto ganha (em média): R$ 4.000 a R$ 5.000

O que faz: pesquisa a criação, melhoria e gerenciamento de novos produtos nas áreas de saúde, química, ambiental e alimentícia. Na área da microbiologia, pode atuar na produção de vacinas. É cada vez mais requisitado por indústrias, cientes da necessidade da otimização da cadeia produtiva.

10) Técnico em Sistemas de Informação

Quanto ganha (em média): R$ 2.000 a R$ 3.000

O que faz: profissional de nível médio, é responsável por criar e analisar os sistemas de armazenamento e coleta de dados de uma companhia.

Fonte: Qualifica e Brasil.gov

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

3 Passos para Ganhar Dinheiro na Internet com Blogs

3 Passos para Ganhar Dinheiro na Internet com Blogs

Você pode ganhar dinheiro com um blog na internet, isto é possível e muita gente já vive (trabalha) somente com blogs ao invés de ter um emprego formal. Como qualquer outro trabalho é necessária dedicação e tempo por isso não pense em criar um blog para ganhar muito dinheiro de forma rápida e fácil. Por isso vamos mostrar alguns passos importantes para criar seu blog e ganhar dinheiro na web e se você levar a serio seu trabalho como blogueiro certamente terá bons resultados e lucros trabalhando na internet a partir da sua casa ou qualquer lugar que escolher.


Qual o melhor tema para criar um blog Muita gente tenta escolher o assunto do blog pensando no sucesso e popularidade daquele tema, mas isso é uma forma muito errada de pensar porque você terá que escrever, pesquisar, responder comentários e varias outras coisas sobre esse assunto todos os dias por muito tempo, eu por exemplo estou aqui no Dicas para Blogs desde fevereiro de 2007.

Isso não significa que você só pode escrever sobre o que gosta, mas deve ser um assunto que pelo menos tenha algum interesse, porém é claro que você pode com o passar do tempo criar outros blogs ou até mesmo mudar o tema do seu blog. Veja alguns links uteis sobre esse assunto:
O que você não gosta em um blog? - Enquete com mais de 13 mil respostas.


Conseguir mais visitas para o blog Para ganhar dinheiro na internet seu blog precisa ter bastante visitas. Sobre uma pergunta comum que muitos fazem: quantas visitas meu blog precisa para ganhar dinheiro? A resposta é simples quanto mais visitas seu blog tiver mais dinheiro você vai ganhar, portanto não existe um numero de visitas definido.
Para conseguir mais visitantes para seu blog você precisa ter um conteúdo de qualidade e original, ou seja, nada de copiar coisas prontas de outros blogs e sites, isso é plagio e pode gerar punições, veja os links abaixo:


Veja também algumas dicas para entender seus visitantes e divulgar seu blog:


Ganhar dinheiro com blogs Você pode começar usando o Google Adsense no seu blog e ganhar dinheiro cada vez que alguém clicar em um dos seus anúncios. Isso é bem simples de fazer você só precisa fazer seu cadastro no Adsense e depois colocar o código do anuncio no seu blog. Mas é claro que com o passar do tempo poderá achar outras formas de ganhar dinheiro com seu blog como, por exemplo, publicidade direta, programas de afiliados, desenvolver algum produto ou serviço, por exemplo, psicólogos fazem consultas online via MSN, Skype e outros meios de comunicação pela internet.

Aproveite e veja outras dicas uteis sobre publicidade com o Google Adsense:

Não estamos falando que deve esperar seu blog ter um grande numero de visitas para começar a ganhar dinheiro com ele, mas que deve ter um pouco de paciência e saber que os blogs são como microempresas e muitos não chegam aos 6 meses de existência por isso não crie expectativas grandes demais no inicio e sabia que esse é um trabalho a longo prazo que certamente pode ser muito lucrativo e lhe dar muita satisfação profissional afinal trabalhar com o que gosta é a melhor maneira de se manter motivado e viver melhor. Abraços e sucesso com seu blog!

Dicas de Blogs

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Destaque do momento - Facebook revela o que acontece quando usuários fazem denúncias

Facebook revela o que acontece quando usuários fazem denúncias 

20 de junho de 2012 • 13h35 

A rede social mostrou em seu blog oficial o processo que é gerado toda vez que um usuário faz uma denúncia
Foto: Reprodução 

Nem só "curtidas", compartilhamento e comentários aparecem entre as intesas atividades da maior rede social do mundo. Motivados por conteúdos que consideram ofensivos ou ilegais, muitos usuários do Facebook também utilizam o recurso de denúncia para tentar banir alguma informação ou página. 

Mas o que acontece quando alguém denuncia outra pessoa, ou algo, no Facebook? Esta semana a rede social revelou em seu blog oficial uma espécie de mapa, do processo, explicando quais são os passos e no que estes podem resultar. 

A empresa desenvolveu uma estrutura chamada Operações do Utilizador (UO, na sigla em inglês), que centraliza todos os tipos de questões de segurança, denúncia e abusos. Quando alguém aponta algum conteúdo inadequado, a reclamação vai direto para este setor e é encaminhada à divisão que melhor possa lhe servir. O sistema permite que o Facebook registre e atenda essas notificações o tempo inteiro, 24 horas, sete dias por semana, através de todos os escritórios que tem espalhados pelo mundo. 

Quando uma denúncia chega à seção que lhe corresponde, uma equipe de segurança a avalia e, se for o caso, traça uma ação para solucioná-la. Se a equipe constatar que alguma das políticas da rede social foi violada, o Facebook elimina o conteúdo em questão e avisa à pessoal que o denunciou. A empresa também pode impedir que um usuário compartilhe determinados tipode de conteúdo, bloquear certos recursos no perfil, desabilitar a conta, ou, se necessário, sujeitar o caso à julgamento da lei de cada país. 

"Antes, se o conteúdo não violava nossas regras, nada era feito e ele continuava lá", lembra o post feito no blog. "Desde o ano passado foi estabelecido um mecanismo que permite aos usuários resolver seus conflitos além de do simples bloqueio ou exclusão de contatos. É a nossa ferramenta de "relatório social" permite ao usuário encontrar outras pessoas ou amigos confiança para ajudá-lo a resolver determinado problema ou abrir um fórum para diálogo sobre tal", diz o texto. 

O andamento de um processo de denúncia pode ser acompanhado através do Painel de Suporte do Facebook. 

Os engenheiros, que desenvolvem as ferramentas e recursos da rede social, também se envolvem na tarefa de propiciar mais segurança aos usuários e ajudá-los na resolução autônoma de problemas. Eles criaram, por exemplo, o centro de assistência Facebook.com/hacked, ao qual se pode recorer quando há suspeitas de que um perfil foi invadido ou comprometido por terceiros. 

Além de contar com sua equipe interna, O Facebook também declarou desejar trabalhar em "estreita colaboração" com outros especialistas e grupos que participam de seu Conselho de Segurança. Entre estes estão diversas organizações, como entidades de prevenção ao suicídio e redes de apoio aos direitos GLBTT (gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais). 




Terra

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Facebook: uma rede de 1 bilhão de usuários

Redes Sociais
Facebook: uma rede de 1 bilhão de usuários



Mark Zuckerberg concede em setembro de 2012 sua 1ª entrevista após IPO de sua empresa, o Facebook - Beck Diefenbach/Reuters

O Facebook cravou (mais uma vez) seu nome na curta história da internet. Criado com o intuito de colocar em contato estudantes de Harvard a partir de suas afinidades, a rede anunciou nesta quinta-feira que já reúne uma comunidade de 1 bilhão de usuários – algo sem precedentes. Em comum, todos têm ao menos o interesse pelo próprio Facebook. O site é pródigo em produzir números impressionantes. Um exemplo? Uma em cada sete pessoas da Terra acessa o serviço. Outro: por dia, são registrados 3,2 bilhões de "likes" e comentários. Mais um: 300 milhões de fotos são publicadas diariamente na rede: isso equivale a 21.000 vezes o tamanho do arquivo de imagens da Biblioteca do Congresso Americano, que possui o maior acervo desse tipo no mundo (não se discute aqui a qualidade dos arquivos...). Apoiando-se no ombro dos grandes serviços que vieram antes dele, o Facebook foi mais longe do que qualquer um deles e tem pela frente um desafio do seu tamanho: manter sua rede ativa e rentável.

O Facebook, é claro, não brotou no deserto. Até atingir o posto de maior repositório de informações pessoais do mundo, cooperaram a popularização da internet de alta velocidade e a disseminação dos dispositivos móveis com acesso à web. Ajudaram especialmente experiências "sociais" anteriores da internet, das quais o gênio do jovem Mark Zuckerberg, que tinha 19 anos à época da criação do serviço, tirou o melhor proveito, potencializando o conhecimento acumulado.

Os serviços que explodiram antes do Facebook fizeram o grande serviço de "educar" milhões de usuários no uso de plataformas digitais baseadas no relacionamento e compartilhamento de conteúdo. Zuckerberg avançou muito mais ao imprimir um ritmo permanente de atualizações à rede. Nesse sentido, contrasta com o MySpace, uma espécie de antecessor do Facebook. Em 2009, o MySpace era o gigante do setor, com mais de 280 milhões de usuários. Rapidamente, perdeu força. A razão: menosprezou a necessidade de aperfeiçoamento constante, tão cara aos jovens usuários que trocam de site com a facilidade de um toque no teclado (agora, na tela).

O Facebook em números 

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O caminho até 1 bilhão de usuários
Outro saber incorporado por Zuckerberg foram os mecanismos de troca de mensagens entre usuários, principal motor do Friendster. Criado em 2002, o serviço apresentava a melhor opção de relacionamento virtual (para quem buscava negócios ou um amor) e chegou a reunir 115 milhões de usuários. No auge, seus proprietários rejeitaram uma oferta de 30 milhões de dólares feita pelo Google. Acabou atropelado pelo sucesso do MySpace, sobrepujado, por sua vez, pelo Facebook, que incorporou o mecanismo.

O passado das redes sociais também realça que o futuro do Facebook é de desafios. E eles não são pequenos. Em nações emergentes, a rede social cresce a passos largos. Nos últimos seis meses, o número de cadastrados na Índia, México e Tailândia aumentou 20%, o que coloca as populações dessas nações na lista das 15 maiores da plataforma. No Brasil, a rede encontrou certa resistência para destronar outro gigante, o Orkut, só assumiu o posto de rede social mais popular do país em dezembro de 2011. Hoje, 54 milhões de brasileiros possuem uma conta no Facebook, atrás apenas dos Estados Unidos (164 milhões) em número de cadastrados.

Apesar desses relativos sucessos, o serviço percebe arrefecimento em alguns mercados. Países como Estados Unidos, Espanha, Itália e Alemanha exibem evolução inferior a 5% na base de cadastrados. Outras, como Canadá e Grã-Bretanha, registram até decréscimo. A explicação é simples: o Facebook já atingiu seu ápice em mercados "maduros", onde sua operação é mais antiga, e avança rapidamente apenas nos nichos em evolução. A situação não pode ser ignorada: estima-se que a maior parte do faturamento do serviço venha dos mercados "maduros" – e a expectativa de lucro por parte dos investidores é crescente. 

Momentos decisivos da história do Facebook 

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A origem: comparar garotas da universidade (2003)


Em outubro de 2003, quatro estudantes (Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin) da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, desenvolvem uma rede dedicada à quase pueril tarefa de comparar garotas da faculdade, escolhendo as mais atraentes. O Facemash é um sucesso: em quatro horas, atrai 450 visitas e exibe fotos das estudantes 22.000 vezes. A empreitada incentiva Zuckerberg a criar o Thefacebook.com.

Outro desafio à rede e a Zuckerberg é a migração (não apenas da rede, mas de toda a internet) para os dispositivos móveis. Atualmente, pouco mais da metade do 1 bilhão de cadastrados já acessa o serviço a partir de um smartphone ou tablet. Mais de 100 milhões de pessoas visitam a rede usando exclusivamente smartphones. A mudança acelerada, ao que tudo indica, supreendeu em certa medida o Facebook. Isso porque a companhia não estava pronta para exibir nos dispositivos móveis os anúncios apresentados nos desktops – e consequentemente amealhar a mesma receita.

Isso ficou evidente na abertura de capital da empresa, em maio. Às voltas com informações sobre desaceleração no crescimento da receita, a empresa assistiu à uma desvalorização aguda no valor de seus papéis, que perderam mais da metade do valor. Na primeira declaração pública após o episódio, Mark Zuckerberg tentou animar investidores e usuários, apontando qual o destino do gigantesco serviço: adaptar-se aos pequenos dispositivos de mão.

Veja

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Por ordem da Justiça Eleitoral, Facebook retirou do ar página relativa a disputa em Campo Grande

Justiça
Por ordem da Justiça Eleitoral, Facebook retirou do ar página relativa a disputa em Campo Grande
A exemplo do que ocorreu com o Google, juiz entendeu que conteúdo na rede social era ofensivo a candidato a prefeito da cidade de Mato Grosso do Sul
Rafael Sbarai

Foto 1 

Emocionado, Mark Zuckerberg anuncia, na Califórnia, estreia do Facebook na Nasdaq - Reuters

Assim como o Google, o Facebook também recebeu ordem judicial para tirar do ar conteúdos considerados ofensivos a Alcides Bernal, candidato à Prefeitura de Campo Grande (MS) pelo PP. Ao contrário do Google, porém, a rede social retirou o conteúdo do ar assim que recebeu a ordem, segundo consta do processo sobre o caso (no caso do Google, a remoção ocorreria depois). A reportagem do site de VEJA apurou que o Facebook concluiu que a página violava termos de uso do serviço. A rede, contudo, não informa quais termos teriam sido violados. O Yahoo também retirou conteúdo considerado ofensino a Bernal do site de fotos Flickr, de sua propriedade.

Leia também: 

De acordo com o processo, o juiz Flávio Saad Perón, da 35ª Zona Eleitoral de Campo Grande, concendeu liminar a Bernal no dia 30 de agosto, determinando a retirada do ar de uma página na rede social com os ataques ao candidato. A alegação é que a página continha "calúnias, injúrias e difamações contra o representante".

Em despacho do dia 16, o magistrado afirma que a rede já havia cumprido sua ordem. "A empresa Facebook comunicou, às f. 62/63, haver cumprido a determinação judicial, excluindo o perfil ‘http://facebook.com/pages/overdadeiro-alcides-bernal/37557728544853’ do site de sua responsabilidade."

Ao site de VEJA, a empresa afirmou que a exclusão de conteúdo não é prática recorrente. "O Facebook está comprometido em ajudar as pessoas a compartilhar conteúdo e tornar o mundo mais aberto e conectado. Recebemos ocasionalmente pedidos oficiais para remover conteúdo ilegal. Revisamos vigorosamente e ativamente todas as solicitações de autoridades, tendo em mente os direitos e a privacidade do usuário. Se necessário, restringiremos o conteúdo, mas da forma mais limitada possível", informou a empresa.

Em ano eleitoral, o Facebook já esperava receber mais pedidos e ordens judiciais de remoção de conteúdos. Segundo fontes ouvidas por VEJA.com, desde janeiro, a rede mantém um comitê com mais de 30 advogados, dedicados a tratar das demandas surgidas no período que antecede as eleições municipais do próximo domingo.

Na última quarta, o diretor geral do Google no Brasil, Fabio Coelho, foi detido pela Polícia Federal, em São Paulo, depois que a empresa se recusou a retirar do YouTube um vídeo em que Bernal é acusado de práticas criminosas. O executivo foi liberado em seguida.


Veja