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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

De outro mundo! - Tardígrado, o animal mais resistente do planeta

OSMAIRO VALVERDEACESSO

Tardígrafo - animal mais resistente do planeta

Pensa que já viu de tudo? Conheça o pequeno Tardígrado.


Imortal? Quase. Não seria exagero dizer que esse pequeno animal é de outro mundo. Seu nome? Tardígrado, também chamado de urso d’água ou leitões do musgo. Essas criaturas são na verdade invertebrados do filo Tardigrada, possuindo oito patas, cada pata possui de quatro a oito pequenas garras e seu corpo varia de 0,05 a 1,25mm. Vivem entre os musgos e liquens, podendo ser fortemente pigmentados, indo do laranja avermelhado ao verde oliva.



Tardígrafo - animal mais resistente do planeta

Esses animais possuem uma anatomia complexa, são recobertos de quitina e não existe sistema circulatório e nem aparelho respiratório, as trocas gasosas são realizadas de forma aleatória em qualquer parte do corpo. A grande maioria se alimenta sugando o conteúdo celular de bactérias ou de algas. São encontrados em todo o planeta, desde o fundo oceânico ao alto do Himalaia. Das mais de 600 espécies conhecidas, cerca de 300 foram descritas no Ártico e na Antártica, também foram catalogadas 115 espécies na Groenlândia.

Tardígrafo - animal mais resistente do planeta

Em Setembro de 2007, a Agência Espacial Européia realizou uma pesquisa utilizando os tardígrados, colocando-os em uma cápsula espacial, a Foton-M3, e os enviou ao espaço. Resultado? Os bichinhos não só sobreviveram aos raios cósmicos, radiação ultravioleta e falta de oxigênio, mas ainda foram capazes de reproduzirem num ambiente tão inóspito. Para ter uma noção, no espaço, os raios ultravioletas são cerca de mil vezes mais intensos do que os encontrados na Terra. Ainda é um mistério sem explicação ou teoria para o motivo pelo qual estes animais conseguiram sobreviver por tanto tempo sem oxigênio e sendo bombardeado com altas doses de radiação cósmica.




Longevidade é uma das grandes características; podem viver até os 120 anos, um recorde para um animal com um tamanho tão pequeno. Como se não bastasse possuírem fantástico poder reparador, os Tardígrados simplesmente “desligam” seu metabolismo quando existem condições adversas como extrema seca. Possuem também a inacreditável capacidade de reparar o seu DNA de danos causados por radiação. Achou pouco?

Mais de 75 mil atmosferas é a quantidade de pressão que ele suporta, isso equivale a dezenas de vezes a pressão enfrentada pelos animais dos locais mais profundos do oceano, nas zonas abissais. Suportam também imersões durante alguns minutos em temperaturas de 200 ºC (duas vezes mais quente que a água fervente da sua chaleira). Solventes como o álcool etílico a 96% ou éter não fazem nem cócegas neles.

Se os seres humanos forem expostos a 100 grays de radiação, ocorre à morte devido à falência do sistema nervoso central, o que resulta em perda da coordenação motora, distúrbios respiratórios, convulsões, estado de coma e finalmente a morte que pode ocorrer em cerca de um ou dois dias após a exposição. Já os “imortais” tardígrados suportam nada mais e nada menos que 5700 grays de radiação. Dá para acreditar?

Tardígrafo - animal mais resistente do planeta

Todo mundo que passou pelo segundo grau, certamente sabe o que é o zero absoluto ou ao menos ouviu falar. É a temperatura na qual não existe movimentação de nenhuma molécula. É uma temperatura teórica porque é extremamente baixa, -273,15ºC, o que equivale ao zero na escala Kelvin e, apesar de os cientistas não terem alcançado esse valor, chegaram muito próximo.

Os tardígrados são realmente especiais. Algumas universidades americanas fizeram pesquisas com tardígrados, congelando-os em uma temperatura super próxima do zero absoluto, cerca de -271 ºC. Os cientistas não ficaram surpresos quando “reanimaram” os animais colocando apenas água e descongelando-os. Não se esperaria que nenhum animal sobrevivesse após terem sido congelados nesta temperatura, mas os tardígrados realmente provaram que são completamente diferente de todo o tipo de vida conhecida no nosso planeta.


Errata às 09:47 do dia 06/06/2014: Ao contrário do que dissemos, o Tardígrado não pertence à classe das aranhas. Eles possuem seu próprio filo, o Tardigrada. Lamentamos o ocorrido. O texto já foi corrigido. Agradecimentos: Biólogo Diogo J. Siqueira da Universidade Federal da Fronteira Sul.

Fonte: jornalciencia.com

Super interessante: Terrível Caracol é considerado o animal mais venenoso do mundo | Connus Pannaeus

OSMAIRO VALVERDEACESSOS

Connus Pannaeus - Mais peçonhento do mundo

Seu veneno é um coquetel de moléculas peptídicas neurotóxicas


Vamos admitir, as conchas dos caracóis marinhos são verdadeiras obras de arte, possuindo uma combinação de cores que hipnotiza qualquer pessoa, mas, quando estivermos falando do caracol-do-cone é melhor você correr. Pegar nele? Nem pense nisso!


Essa espécie de caracol, cujo nome científico é Connus pannaeus possui um veneno poderosíssimo formado por centenas de compostos, muitos deles encontrados até em venenos de cobra. Possui um substância que é particularmente centenas de vezes mais potente que a morfina. Pesquisas revelam que apenas uma gota do veneno desse “dócil” animal é suficiente para matar 20 pessoas adultas.

Apesar de terrível ele não é uma descoberta científica recente, a cerca de 25 anos os cientistas da Universidade de Utah isolaram a molécula do veneno desse caracol e constataram que possuía um poder analgésico nos humanos. Os estudos não pararam por aí, esse só foi o ponta pé inicial de uma série de estudos que duraram mais de 20 anos para conseguirem sintetizar em laboratório o mesmo composto que atualmente é utilizado em um novo fármaco, chamado de Prialt (princípio ativo é a ziconotida).

Umas das grandes vantagens desse novo medicamento é seu absurdo poder analgésico, sendo classificado como mil vezes mais potente que a morfina. O grande problema da morfina é o seu poder de viciamento por ser uma molécula opióide, derivado de ópio. Já a ziconotida não possui efeito viciante.

Muitas das moléculas que compõem o seu veneno ainda não possuem estudos que provem ou indiquem suas respectivas ações, porém, existem cerca de 6 tipos de toxinas que são bastante estudadas e suas ações no corpo humano são completamente elucidadas.


Connus pannaeus

O caracol-do-cone possui um “dente” formado por quitina possuindo aspecto de um arpão cheio de microfarpas. O veneno é injetado de modo absolutamente rápido e não existe nenhuma espécie de antídoto para quem for “picado”. Foto: Reprodução/WikipédiaCommonsÉ importante salientar que esse veneno pode ser retirado de todos os caracóis do gênero Conus. O gene responsável pela fabricação do veneno parece ter sofrido uma mutação ao longo das gerações o que proporciona ao animal produzir suas toxinas rapidamente e com uma variedade espantosa de moléculas.



Connus Pannaeus - Mais venenoso do mundo

O veneno pode ser retirado dos caracóis mortos ou com o caracol vivo. O grande problema de se retirar sua glândula após a morte é que dentro dela possui uma infinidade de milhares de compostos que muitas vezes não são usados pelo caracol para matar a presa e isso dificuldade a isolação dos principais princípios ativos. Já a retirada do veneno do caracol vivo também é complicado porque não é fácil lidar com um animal grande, extremamente perigoso e que não libera as toxinas facilmente.

A ação de suas neurotoxinas nos faz pensar que suas vítimas (moluscos e peixes) não sintam dor. Como a inserção do veneno na presa é de forma rápida, paralisando-o eficazmente e, logo em seguida, a ação poderosa de seus analgésicos entram em ação, a presa poderá ser engolida e se sentir nas nuvens por estar sob ação alucinógena e analgésica. Confira no vídeo abaixo:


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Fonte: jornalciencia.com

MOTO MOVIDA A BACON? - Empresa cria moto movida a gordura de bacon que emite cheiro do toucinho


Uma empresa alimentícia resolveu inovar ao criar uma moto diferente. A novidade é capaz de emitir odor de bacon pelo cano de descarga.

Criada pela Hormel, a motocicleta funciona com biodiesel derivado de gordura de bacon. A moto está sendo apresentada em um documentário de uma emissora de TV norte-americana.

O programa deverá exibir a moto no dia 19 de agosto. Provavelmente cada acelerada dará água na boca do piloto.

Uma empresa alimentícia criou um produto diferente. Trata-se de uma moto que emite cheiro de bacon.

Encontre os animais camuflados - As maiores e melhores camuflagens do mundo animal



Para evitar espécies ameaçadoras, existem diversos animais que são capazes de realizar camuflagens incríveis.
A natureza é perfeita em todos os seus detalhes. No mundo animal é preciso estar sempre alerta quando o assunto são os predadores. 

Manter-se vivo é questão de técnica e instinto. Os bichos precisam se esconder da forma como conseguirem, e, tal feito é adaptado conforme seu hábito. Para ajuda-los nesse fundamento, seus melhores esconderijos serão sempre a camuflagem. 



Fica difícil encontrar algum animal em meio a folhas, galhos e cores. Seus corpos se transformam totalmente, fazendo com que consigam enganar até os olhares humanos. 

Acompanhe os melhores disfarces abaixo.





















Fonte: http://techmestre.com

Animal bizarro, que viveu há 505 milhões de anos, finalmente foi classificado após ser considerado um “desajuste evolutivo”

18 DE AGOSTO DE 2014  | BRUNO RIZZATO





Um animal bizarro, parecido com um verme, que viveu há 505 milhões de anos, foi definitivamente classificado na "Árvore da Vida", pelos cientistas.




Conhecido como Hallucigenia, a criatura tem pernas, espinhos, cabeça e uma cauda, e tem sido associada com um grupo de animais da Era Moderna, pela primeira vez.

Ele já havia sido considerado um "desajuste evolutivo", mas agora os pesquisadores descobriram uma ligação importante da espécie com vermes de veludos modernos, que vivem em florestas tropicais.

A descoberta publicada na revistaNature foi feita por cientistas da Universidade de Cambridge.

A semelhança de Hallucigenia com outros ‘vermes de patas’ contemporâneos, conhecidos coletivamente como lobopodios, tem sido muito controversa. Isso ocorre devido à falta de características claras ligando-os uns aos outros, ou apenas porque é muito difícil determinar a casa evolutiva de animais modernos.

As primeiras interpretações da Hallucigenia, que foi identificado pela primeira vez na década de 1970, causaram certa confusão. Os espinhos ao longo das costas da criatura, foram, primeiramente, confundido com suas pernas. As pernas, por sua vez, foram pensadas ser tentáculos, e sua cabeça foi confundida com sua cauda.

Hallucigenia viveu cerca de 505 milhões anos atrás, durante a explosão cambriana, um período de rápida evolução, quando a maioria dos principais grupos de animais apareceram pela primeira vez no registro fóssil.

Estes fósseis em específico, vêm do Burgess Shale, montanhas rochosas do Canadá, um dos mais ricos depósitos de fósseis do Período Cambriano do mundo.

Um novo estudo sobre as garras da criatura, revelou uma organização muito próxima à de vermes de veludo modernos, onde camadas de cutícula (semelhante a queratina das unhas) são dispostas uma dentro da outra. A mesma estrutura de assentamento pode ser vista também nas mandíbulas desses vermes.

"Muitas vezes, pensou-se que os grupos de animais modernos surgiram por completos durante a explosão cambriana", disse o Dr. Martin Smith, principal autor da pesquisa. "Mas a evolução é um processo gradual: anatomias complexas de hoje surgiram passo a passo, uma característica de cada vez”.

"Ao decifrarmos fósseis como o do Hallucigenia, podemos determinar como os diferentes grupos de animais construíram seus planos corporais modernos”, explicou o professor da Universidade de Cambridge.

Enquanto suspeitava-se que Hallucigenia fosse um antepassado de vermes de veludo, características definitivas que os unissem estavam sendo difíceis de encontrar, e suas garras nunca haviam sido estudadas em detalhe. Através da análise, a comprovação veio.

Fósseis cambrianos continuam a produzir novas informações sobre as origens de animais complexos, bem como a utilização de técnicas de imagens de alta resolução e os dados sobre os seres vivos também permitem aos investigadores que desvendem a enigmática evolução das primeiras criaturas.

"Um resultado interessante deste estudo é que ele transforma nossa compreensão atual da árvore evolutiva dos artrópodes - incluindo aranhas, insetos e crustáceos - de cabeça para baixo", disse o Dr. Javier Ortega-Hernandez, co-autor do artigo.




Fóssil do animal. Foto: Reprodução / DailyMail"A maioria dos estudos baseados em genes, sugere que os artrópodes e os vermes de veludo estão intimamente relacionados entre si. No entanto, nossos resultados indicam que os artrópodes são realmente mais próximos das tardigradas, um grupo de animais microscópicos rústicos, mais conhecido pela capacidade de sobreviver no vácuo do espaço e em temperaturas abaixo de zero, deixando os vermes de veludo como primos distantes”, explicou o Dr. Javier.



"As garras peculiares de Hallucigenia são uma prova clara de que resolver um debate longo e discutido na biologia evolutiva, pode até mesmo ajudar a decifrar outras criaturas do período Cambriano que até hoje sejam um problema”, acrescentou Smith.





Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / lifebeforethedinosaurs / weinmayer /

“Síndrome da Boneca Quebrada”: Doença rara fez com que garota tivesse que ter seu rosto e corpo reconstruídos com metal

BRUNO RIZZATO



Uma menina que nasceu com a aparência de uma 'boneca quebrada’ está tendo seu rosto e corpo inteiro, meticulosamente, reconstruído.




Kira, tem nove anos e sofre de síndrome de Apert, que causou má formação do crânio, da face, das mãos e dos pés. Mas ela foi gradualmente sendo recuperada durante uma série de 14 grandes operações, incluindo uma cirurgia em que seu crânio foi esmagado e reformulado. Ela também teve barras de metal instaladas em seu pescoço para manter o resto do seu corpo no lugar.

A condição é causada por uma anomalia cromossômica, resultando em uma fusão prematura de certos ossos do crânio, impedindo um crescimento normal. Crianças com Apert costumam ter características bem semelhantes.

Elas podem ter olhos avantajados, com achatamento nas extremidades, problemas com o alinhamento dos dentes - devido a problemas de desenvolvimento da mandíbula - e algumas sofrem de uma fenda palatina, além de membranas que podem aparecer entre os dedos das mãos e dos pés.

A mãe de Kira, Michelle, de 47 anos, disse que seus ossos são como qualquer outro, porém como se fizessem parte de uma ‘boneca quebrada’. "Eles tiveram de ser colocados de volta como um quebra-cabeça. Foi um grande choque quando ela nasceu. Assim que ela chegou, ela foi tirada de mim e embrulhada”, contou a mãe da garota.

"Os médicos nem sequer sabiam o que havia de errado com ela, eles tiveram que chamar um especialista para diagnosticá-la”, relatou Michelle. “Hoje ela lida muito bem com a doença, mais do que esperavam. Mas é difícil. Ela não pode olhar para os lados e ela não tem dedos. Tudo que ela faz se torna difícil, o que é terrível para uma criança de nove anos de idade”, disse.

"Muitos pais dão as crianças com Apert para adoção, mas sabíamos que tínhamos de encontrar uma maneira de passar por isso”, contou a mãe, que viu sua filha ser submetida a uma cirurgia facial logo no primeiro ano de vida. Depois disso, foram outros 27 procedimentos.

O procedimento mais recente foi uma operação de 14 horas, em Liverpool, para levantar o rosto afundado. A operação foi realizada utilizando a inserção de placas de metal no rosto de Kira, antes de posicionar a cabeça da menina com uma armação de metal. Isso ajudou a trazer os ossos de sua cabeça para frente, transformando sua aparência.

O professor Simon Kay, que teve que viajar aos Estados Unidos para aprender a executar alguns dos procedimentos no hospital Leeds General Infirmary, disse: "A condição de Kira é muito rara. Nossa unidade em Leeds é a única no Reino Unido a oferecer reconstrução microcirúrgica nestes casos, o que acreditamos aumentar muito a recuperação, especialmente quando combinado com o apoio da comunidade e dos pais amorosos e atenciosos que Kira tem".

Kira vai usar a estrutura de metal pelos próximos três meses e espera voltar para a escola em setembro.





Fonte: DailyMail Foto: Reprodução / DailyMail

'Queria voltar a ser pequeno', diz garoto de 10 anos e 2 metros de altura

Ele tem tumor do tamanho de um limão que estimula produção de hormônio.
Sérgio Gabriel fez exames no hospital universitário do DF e espera cirurgia.

Raquel MoraisDo G1 DF
11/08/2014 09h02


O brasiliense Sérgio Gabriel Gomes, de 10 anos,
que sofre de gigantismo, e a mãe, Ricardene
Ribeiro (Foto: Raquel Morais/G1)

O brasiliense Sérgio Gabriel Ribeiro Gomes, que aos 10 anos mede quase 2 metros de altura, disse ao G1 que gostaria de ser menor. "O que eu mais queria era voltar a ficar um pouco pequeno, que nem criança. Do mesmo jeito que eu sou, mas sendo normal. Queria parar de crescer."

Por causa de um tumor benigno do tamanho de um limão no cérebro, o menino produz hormônio do crescimento em uma quantidade muito superior à normal. Calçando 47 e com 1,97 metro de altura, Sérgio gosta de filmes de super-heróis, ainda não aprendeu a ler e não compreende muito bem por que os colegas da mesma idade são bem menores.

Ele, a mãe e a irmã, que tem 13 anos, sobrevivem com o auxílio-doença de um salário mínimo que a mulher recebe do Instituto Nacional do Seguro Social. Com quadro crônico de hepatite C e evolução na falência dos rins, Ricardene Ribeiro, de 47 anos, não consegue trabalhar para complementar a renda.

Ricardene diz que escolheu não tratar da própria doença para poder cuidar do filho. No máximo, toma chás para diminuir as dores provocadas pelas complicações da hepatice C. "Não consigo nem imaginar meu filho em um abrigo. As pessoas não o entendem, o veem desse tamanhozão e não compreendem que é criança", declarou emocionada. O pai das crianças morreu em 2008.


Esporte? O que significa isso? Ah, é futebol, correr, essas coisas? Eu não gosto. Eu não consigo. Eu acho que sou gordo ou muito grande. O que eu mais queria era voltar a ficar um pouco pequeno, que nem criança. Do mesmo jeito que eu sou, mas sendo normal. Queria parar de crescer."
Sérgio Gabriel Ribeiro Gomes, de 10 anos,
que sofre de gigantismo

Mas o sofrimento da família vai além das dificuldades do garoto para acompanhar as aulas da primeira série da Escola Classe 206 de Santa Maria, no Distrito Federal.

A mãe afirma também que as chacotas nas ruas são diárias e que por vezes tem que interceder para que não agridam o menino. Além disso, ela conta ter dificuldades para conseguir doações de roupas que se enquadrem no tamanho dele e que frequentemente o caçula bate a cabeça ao passar pelas portas. O menino precisa ainda cortar as unhas todos os dias e ser depilado pela irmã.

O gigantismo foi descoberto quando a criança tinha 6 anos. Ricardene estranhou o crescimento acelerado do filho e o surgimento precoce de pelos pubianos e decidiu levá-lo ao médico. Na época, ela temia que ele pudesse ter contraído hepatite C durante a gravidez. O resultado dos exames, no entanto, apontou outra realidade.
Ricardene Ribeiro mostra laudo médico que apontou que o filho Sérgio Gabriel, de 10 anos tem retardo mental (Foto: Raquel Morais/G1)

De acordo com os laudos, o menino estava desenvolvendo um tumor na glândula hipófise, que fica na base do crânio e tem o tamanho aproximado de uma ervilha. A indicação era de que ele extraísse o caroço o quanto antes e assim interrompesse a estimulação excessiva para produção do GH – hormônio responsável pelo crescimento, pela retenção de cálcio nos ossos, pela redução do consumo de glicose por parte do fígado e pelo aumento da massa muscular.

A mãe começou então uma peregrinação por hospitais públicos do DF para fazer novos exames e realizar o tratamento. De acordo com Ricardene, a cirurgia para retirada de metade do tumor chegou a ser marcada no Hospital de Base, em Brasília. Após horas com o menino no local, ela afirma ter ouvido que não seria possível operá-lo por falta de maca e que por isso saiu "indignada" da unidade. A Secretaria de Saúde confirma que atendeu a criança, mas nega que tenha agendado o procedimento.
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A mulher, que chegou a acionar a Defensoria Pública do DF para pedir ajuda, diz que desistiu de procurar os médicos depois da ocasião e de ser internada para cuidar da própria doença. Ela e a filha adolescente se dividem para cuidar de Sérgio Gabriel, que desenvolveu hiperatividade e retardo mental. O garoto, segundo a mãe, também não aprendeu a se controlar e ainda faz as fezes na roupa.

"Já aconteceu na escola, e achei a professora bruta com ele. Ninguém o levou ao banheiro para tomar banho, só brigaram mesmo. Também acontece com frequência na rua. As pessoas ficam chamando meu filho de 'cagão'. Isso dói muito. Ele já foi muito humilhado", disse.
Ricardene Ribeiro mostra tênis tamanho 47 do filho Sérgio Gabriel, de 10 anos, que sofre de gigantismo (Foto: Raquel Morais/G1)

Temendo o sofrimento do filho, Ricardene diz mantê-lo sempre dentro de casa. O menino disse aoG1 preferir a situação. Lá, conta, pode brincar com bonecos, ver filmes do Batman e do Homem Aranha e comer. Sempre de olho nos movimentos da mãe, ele não esconde que gostaria de ser diferente.

"Esporte? O que significa isso? Ah, é futebol, correr, essas coisas? Eu não gosto. Eu não consigo. Eu acho que sou gordo ou muito grande", explica. O garoto revelou também que tem medo de cachorros, baratas e leão. Deixando de ir a muitas aulas por ficar enjoado andando de ônibus e porque a mãe não tem dinheiro para pagar o transporte, Sérgio Gabriel diz sentir falta apenas das refeições na escola.

"A questão da comida é um problema. Ele come demais", disse a mãe. "Enquanto tiver comida, ele come, não tem filtro. Fico desesperada. Eu já deixei de comer, já tirei da minha boca, para dar a ele e não vê-lo sofrendo."

Tratamento
Com a ajuda da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, o menino conseguiu atendimento no Hospital Universitário de Brasília na última segunda-feira (4). A unidade é referência em casos semelhantes e atende atualmente 200 crianças e adultos que fazem tratamento contra o mesmo tumor que Sérgio Gabriel.
Entrada do Hospital Universitário de Brasília, que fica na Asa Norte (Foto: Paulo Ribeiro/ACSHUB)

Chefe do setor de endocrinologia do hospital e fundadora do laboratório, a médica Luciana Naves afirma aguardar o resultado dos exames de sangue e da tomografia computadorizada para definir como será o acompanhamento do garoto. Ele possivelmente será operado e passará por radioterapia, além de tomar injeções mensais e remédios pelos próximos anos.

"Apesar de ser um tumor benigno, ele é muito agressivo do ponto de vista clínico", explica. "Como essa criança passou um longo período sem ser assistida, a situação é mais delicada. O tratamento precisa ser imediato, justamente para minimizar as consequências. A cirurgia é fundamental. O tumor é muito grande e atrapalha o restante do funcionamento da hipófise."
Apesar de ser um tumor benigno, ele é muito agressivo do ponto de vista clínico. Como essa criança passou um longo período sem ser assistida, a situação é mais delicada. O tratamento precisa ser imediato, justamente para minimizar as consequências. A cirurgia é fundamental. O tumor é muito grande e atrapalha o restante do funcionamento da hipófise."
Luciana Naves, chefe da endocrinologia do Hospital Universitário de Brasília

De acordo com a endocrinologista, a produção excessiva do hormônio pode provocar, além da alta estatura, doenças no coração, diabetes, retardo mental e perda de visão. Os primeiros resultados dos testes mostraram que o tumor já está pressionando o nervo óptico do menino e aumentando a pressão intracraniana.

A expectativa é de que, na próxima semana e de posse de todos os laudos, a equipe consiga saber quando poderá marcar a cirurgia e o quanto do caroço poderá ser extraído. O tempo de tratamento só poderá ser definido depois. Luciana disse que há pacientes acompanhados pelo hospital há mais de 15 anos.

"É um tratamento muito caro, mas integralmente custeado pelo governo. O mais difícil aqui é que a gente precisa contar com o apoio da família, que precisa se convencer de que seguir todos os passos é essencial. Precisamos também contar com a ajuda da criança.

Como ocorre normalmente na idade dele, ele não gosta de tirar sangue e teve medo de fazer a tomografia. Tivemos que convencê-lo a fazer cada exame", conta.

Tumores como o que afeta a criança acontecem em 60 pessoas a cada 1 milhão de habitantes. Eles são mais comuns depois dos 40 anos. As vítimas geralmente se queixam de dores nas articulações e na cabeça, hipertensão e diabetes de difícil controle e crescimento da mandíbula, língua, mãos e pés. Em adultos, o quadro recebe o nome de acromegalia.

"Esses sintomas se apresentam de forma muito lenta, parecem coisas desconexas. Costuma-se demorar entre seis e dez anos para fazer o diagnóstico quando se está mais velho", diz Luciana. "O tratamento consiste em tirar o tumor e bloquear os seus efeitos. As pessoas conseguem levar uma vida normal depois."
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Fonte: G1 Brasília

Homem compra terreno e ganha de presente 180 carros clássicos valiosos

Homem compra terreno e ganha de presente 180 carros clássicos valiosos

Imagine você comprar um terreno e encontrar um galpão com mais de 180 carros clássicos valiosos dentro dele! O que você faria?
BRUNO DI OLIVEIRA , 7 DE AGOSTO DE 2014


Parece história de filme, mas isso aconteceu de verdade! Imagine você, um norte-americano aposentado, participando de um leilão. Você se depara com um bom terreno próximo à Lisboa, em Portugal, a um preço bem barato e decide arrematá-lo para ter uma vida pacata e rural.

Dai com o terreno comprado, você pega o seu avião particular e vai visitar o local. No terreno, encontra um galpão rústico, sem acabamento final, com seus portões trancados de uma forma extremamente resistente. Você decide arrombar os portões – afinal, o galpão agora é seu. E quando você entra… Dá só uma olhada no que tinha lá dentro:
















WOW!!!! Dentro do galpão tinham mais de 180 carros clássicos das mais diversas marcas: Alfa, Bristol, Abarth, Volvo, Mercedes, Lotus, Aston Martin, Porsche, Lancia… Cada um tem incontáveis histórias. Existem até carros de Grand Prix, campeonato das décadas de 30 e 40 que foram o embrião da Fórmula 1! Passado o susto, você se pergunta: quem deixou isso daí ali, assim?

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Direto do G1 - Receita libera consultas ao 3º lote do Imposto de Renda 2014

Receita libera consultas ao 3º lote do Imposto de Renda 2014 
Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

Ao todo, restituições somam R$ 1,9 bilhão. 
Valores serão pagos em 15 de agosto, segundo o Fisco. 

Google Imegens 

A Secretaria da Receita Federal liberou nesta sexta-feira (8), a partir das 9h, as consultas ao terceiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2014, além de lotes residuais de anos anteriores (para quem caiu na malha fina).

As consultas podem ser feitas no site da Receita, em:



Também podem ser feitas pelo telefone 146 (opção 3) ou via aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets).

Os valores das restituições serão pagos em 15 de agosto.

Valores e número de contribuintes

Segundo o Fisco, o terceiro lote do IR 2014 pagará R$ 1,9 bilhão em restituições para 1,59 milhão de contribuintes.

Considerando os valores dos lotes residuais de anos anteriores, as restituições sobem para R$ 2 bilhões no lote deste mês, englobando 1,62 milhão de contribuintes, dos quais 25,9 mil contribuintes idosos e 2,77 mil contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave (no valor de R$ 101 milhões).

Regras de recebimento

Após o pagamento dos idosos e contribuintes com alguma deficiência física ou mental, ou moléstia grave, as restituições são pagas ordem de entrega da declaração do Imposto de Renda – desde que o documento tenha sido enviado sem erros ou omissões. Geralmente, são sete lotes do IR em todos os anos, entre junho e dezembro. Em 2014, o Fisco recebeu 26,8 milhões de declarações do Imposto de Renda até 30 de abril, o prazo legal.

Contribuinte pode saber se caiu na malha fina

A Receita Federal lembra que os contribuintes que entregaram o IR 2014, ano-base 2013, e caíram na malha fina já podem corrigir eventuais pendências ou inconsistências em sua declaração.


Para conferir a situação da declaração e resolver possíveis problemas, os contribuintes devem entrar no site da Receita Federal na internet e buscar pelo e-CAC (Centro Virtual de Atendimento) do órgão. O sistema exige o uso de um código de acesso gerado na própria página da Receita, ou um certificado digital emitido por autoridade habilitada. Veja o passo a passo do extrato do IR.

O acesso ao extrato também permite conferir se as quotas do IR estão sendo quitadas corretamente, além de identificar e parcelar eventuais débitos em atraso, entre outros serviços.

Caso as declarações tenham problemas, elas entram na malha fina do órgão, ou seja, ficam retidas, e não aparecem nos lotes de restituição até que tudo seja resolvido.

Veja o calendário de pagamentos das restituições do IR 2014:


- 1° lote, em 16 de junho de 2014

- 2° lote, em 15 de julho de 2014

- 3° lote, em 15 de agosto de 2014

- 4° lote, em 15 de setembro de 2014

- 5° lote, em 15 de outubro de 2014

- 6° lote, em 17 de novembro de 2014

- 7° lote, em 15 de dezembro de 2014





Fonte: G1.com.br